Acreditei, tentei, andei, cheguei 
 Ninguém sabe o que eu passei, escutei 
 O que era de lei, dos paga pau agora eu sei 
 Samurai da rima sensei, relaxa, que ainda não acabei 
    Não tem privilégio, todo dia é sacrilégio 
 Aguento calado, toda essa parada de colégio 
 Não da em nada, começa, mas morre inacabada 
 Essa parada, não cresce, ta estabilizada   
 Cantada, versada, falada, a palavra vem rimada 
 Abri a boca pra falar merda é melhor deixa ela fechada 
 Estagnada, sai dessa vida, faça me favor 
 Joga tudo pro alto, quem sabe um dia acaba a sua dor   
 Busque o melhor, derrame suor, esqueça o pior, vai ser feliz 
 Se passa passou, busca o que buscou, se pa eu vou, sou um aprendiz 
 O que eu sempre quis, eu acreditei, quando apertou, eu não vazei 
 Viajei e esse sonho eu sonhei e metade dele já realizei   
 De rua em rua, busquei a minha chance 
 Vou até o final, mesmo que eu não alcance 
 De relance, passa algo que te encante 
 Viva o real e não seja só mais um amante   
 Nesse instante, rimo buscando o melhor pra mim 
 Um din, rolezim, ta afin, diz que sim 
 Se o sonho fosse realidade, ela seria assim 
 Neguim, logo na intro meto meio um free   
 Cheguei onde eu estou e não to afim de sair daqui 
 Ali, já passei e não gostei, aqui, eu estou e agora sei 
 Assim, é a minha vida de lei, porem só deu porque eu acreditei 
 Curta é a rédea, alternando entre comédia e tragédia   
 Se escrevesse tudo o que penso lançava uma enciclopédia 
 Faço rap pregando a paz, bem melhor que um tempo atrás 
 O mundo perfeito, não vai existir jamais 
 Mas tenho fé nas mudanças que o tempo trás   
 Só procura a verdade, tipo os cara do matrix 
 E eu achei no soar dos meus beats 
 Filósofos da rua, não Aristóteles, Sócrates nem Platão 
 É aquele menino cuja rima toca dentro de cada coração   
 Todo mundo aposta que vai acabar um dia 
 Mas espero ser eterno tipo o “é só amanhã” das casas Bahia 
 Quando tu escuta minha rima, você fica pasma 
 Ela te assombra mais do que história de fantasma   
 Arrasta multidões e vem em batalhões 
 Rimas e flow potentes tipo de balas de canhões 
 Camões, escreveu poemas com relatos de viagem 
 Eu escrevo rap por diversão e um pouco de malandragem   
 Reagem de varias formas quando ouvem o meu som 
 Gostem ou falem mal, mas respeitem o meu dom 
 A sátira é ver alguém falar sem ter moral 
 Não importam o que dizem quebram a cara no final   
 Mando a minha rima no rap ou no Freestyle 
 Muito prazer, esse é o Acredite do Manza e do MarcStyle 
 É tudo caro, não temo conta bancaria tipo de novela 
 Falta dinheiro pra beta, eu mando acapela!