Tá na Bela Vista
Na Consolação
Tá na Casa Verde
E no Jaçanã
Tá de terno branco
Tá de pé no chão
No requinte, na calçada
Minha inspiração
Tá num vento forte
Num Sol de verão
Tá no mar, nas pedras
Na vegetação
Se faz de difícil
Deixo pra amanhã
Depois surge, me invade
Sem explicação
Seis da tarde ela me espera no portão
Me arrebata um beijo cheio de paixão
Corro em disparada pro meu violão
Seu chamado é improrrogável, ela não espera
Musa, minha música me chega assim
Abro as portas, as janelas, digo sim
Vem, sussurra em meu ouvido a canção
O presente, filha nova: A composição