Avistei adentre a mata, jureminha feiticeira
Traz a força feminina, brada alto a chegar
Sua mironga ancestral, Oxóssi abençoou
Trouxe as ervas de aruanda transmutando toda dor
Ó Jurema feiticeira, vem firmando meu axé, é
Ogan toca pra Oxossi, que mainha quer descer
Firma vela, risca ponto, é dia de me limpar
7 flechas, 7 ervas, 7 ondas, Odoyá (Odociaba Yemanja)
E ela é cabocla na mata, já firmou a reza, saiu pra caçar, an
Firma no sopro a postura, com olhar de águia fez observar, an
Veio descendo o riacho, me mostrou a beleza de meu orixá, an
Ayeyê minha rainha, Oxum cristalina, vem purificar
Vem da mata, caçadora, nunca erra sua mira
Arco banhado nos rios, Oxum lhe deu o seu poder
E ela é filha de Odé, meu pai e rei Okê Arô
Criada na cachoeira, Ayeyê, ôh
E ela é cabocla na mata, já firmou a reza, saiu pra caçar, an
Firma no sopro a postura, com olhar de águia fez observar, an
Veio descendo o riacho, me mostrou a beleza de meu orixá, an
Ayeyê minha rainha, Oxum cristalina, vem purificar
Orixá, ôh ser divino, deixa sua bênção em meu patuá
Consagrando medicinas, Osaim e Oxossi, cuidam do congá
Jurema minha rainha, filha do meu pai, Sr. Tupinambá
Traz sua flecha, seu discernimento, traz força para me guiar
Ô, Juremê, ô, Jurema, sua flecha caiu serena
Ô, Jurema dentro desse congá
Ô, Juremê, ô, Jurema, sua flecha caiu serena
Ô, Jurema dentro desse congá
Om
Om
Om
Om