(Ei)
No tempo do cativeiro
Quando o senhor me batia
Eu rezava pra Nossa Senhora
Ai, meu Deus, como a pancada doía
No tempo do cativeiro
Quando o senhor me batia
Eu rezava pra Nossa Senhora
Ai, meu Deus, como a pancada doía
Trabalhava na lavoura
No açúcar, no sisal
Nego era chicoteado
No velho tronco de pau
Quando cheguei na Bahia
A capoeira me libertou
E até hoje ainda me lembro
Das ordens do meu senhor
Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
No tempo do cativeiro
Quando o senhor me batia
Eu rezava pra Nossa Senhora
Ai, meu Deus, como a pancada doía (vai)
(No tempo do cativeiro)
(Quando o senhor me batia)
(Eu rezava pra Nossa Senhora)
(Ai, meu Deus, como a pancada doía)
Trabalhava na lavoura
No açúcar, no sisal
Nego era chicoteado
No velho tronco de pau
Quando cheguei na Bahia
A capoeira me libertou
E até hoje ainda me lembro
Das ordens do meu senhor
Trabalha, nego, nego, trabalha, ai
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
Ai, trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
No tempo do cativeiro
Quando o senhor me batia
Eu rezava pra Nossa Senhora
Ai, meu Deus, como a pancada doía (vai)
(No tempo do cativeiro)
(Quando o senhor me batia)
(Eu rezava pra Nossa Senhora)
(Ai, meu Deus, como a pancada doía)
Trabalhava na lavoura
No açúcar, no sisal
Nego era chicoteado
No velho tronco de pau
Quando cheguei na Bahia
A capoeira me libertou
E até hoje ainda me lembro
Das ordens do meu senhor
Trabalha, nego, nego, trabalha (vai)
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)
Trabalha, nego, nego, trabalha
(Trabalha, nego, pra não apanhar)