Jesus nazareno, pregado na cruz
 
 Coberto de sangue seu rosto ficou
 
 Seu rosto cetrino, qual anjo divino
 
 Coroa de espinhos, o povo lhe deu
 
  
  Eloi, Eloi, Lamá Sabactani
 
 Clamava ao pai, o divino Jesus
 
 O bom redentor, de novo clamou
 
 Sem forças, porém o mestre expirou
  
 
 Não se maldizia, da ingratidão
 
 Que o povo fizera, sem ter compaixão
 
 Lhe deram vinagre, Jesus recusou
 
 Sentindo agonia, da morte e da dor
  
 
 A luz se fez trevas, a terra tremeu
 
 Morrendo na cruz, O filho de Deus
 
 Rasgou-se o véu, da separação
 
 Nos dando a graça, a paz e o perdão