Eu convido a Jeanette pra cantar um verso dobrado
A Jeanette dá um floreio, o Nelson canta folgado
A cordiona dá um gemido
Violão chora do meu lad
O. Meu coração dá um balanço como quem está apaixonado
Quando a Jeanette convida, Nelson vamos trabalhar
Eu já pego o violão com firmeza sem errar
Jeanette na cordiona dá gosto de se escutar
Dá floreios no teclado faz todo mundo dançar
Nossa dupla não tem hora, não tem dia nem semana
Não tem lua não tem mês
E nem estação de ano
Seja inverno ou verão
Chovendo ou trovejando
Seja noite ou seja dia nossa vida é cantando
Este vestido de prenda que a Jeanette tem consigo
Este traje de gaucho que sempre trago comigo
É usado no Rio Grande é tradição dos antigos
O gaúcho ao ser trajado é hospitaleiro e grande amigo
Adeus, adeus minha gente
Adeus, adeus rapaziada
Nós agora vamos embora, saimos cortando estrada
De cidade em cidade estamos acostumados
Hoje cantamos aqui e amanhã em outro estado