Não me encontrarás onde me procuras
Ainda não aprendeste a enxergar o fiel encanto, não me verás com teus olhos normais
Para me ver
Terá que percorrer pelos labirintos virgens dos seus neurônios
Terá que enriquecer com os tesouros que acumulou
Abrir o baú da dor
Vencer com o lado das moedas que irás perder
Ver a verdade das cédulas falsas, ter vaidade nas joias que nunca usará, e no ouro, não ver valor
Me verás além das palavras
Nas multiplicidades dos significados
Nas metáforas propositais
No ápice de sua insanidade
Na escuridão que dá encanto ao luar
Se tão somente me olhares, se tão somente leres o que escrevo, não me verás