Moço! Tu apeia do cavalo
 
 Chegue pro rancho pra cevar um chimarrão
 
 A erva é buena bem cevada de primeira
 
 Me conte uns causos da tua vida de peão
 
  
  E serve um mate com a erva da cambona
 
 Que num instante eu vou contar a minha história
 
 Eu sigo o rumo no horizonte que se abre 
 
 Devagarito vou troteando nesse pago (bis)
  
 
 Me conte amigo, o que tu sentes nesta hora?
 
 Que tu encilhas teu gatiado pra tropear
 
 Com a bruaca bem recheada para viagem
 
 Levando os potros que tu tens pra negociar
  
 
 Olha parceiro, eu me sinto rei do pago
 
 Quando me largo com a potrada campo afora
 
 Vou assistindo aquelas lindas paisagens
 
 Das matas verdes que ainda existe nessa terra
  
 
 Com muitas léguas no lombo desse cavalo 
 
 Volto pro rancho onde é minha morada
 
 Pra renovar novamente a potrada
 
 E pra ficar nos braços da minha amada.