E aí, no meu disso tudo
A gente finge que acostuma
Com as facadas nas costas
Sorrisos falsos e abraços de hipócritas
Acostuma com os olhares indiferentes
Com tudo o que considera podridão
Vai buscando saídas para erros recorrentes
Vai tentando fugas para não se igualar então
Eu podia ter guardado
O que eu sabia pra mim
Mas quem se oculta diante da maldade
Está fazendo pior, eu penso assim
Isso pode ajudar
Pode não dar em nada
Mas o que importa nessa vida
É ter paz e consciência limpa
E sorri, sorri
No meio disso tudo sorrir
É saber sentir!
Sei lá, quanto isso vai durar
Será normal minha calmaria?
Sentir dor sem gritar
Decepção sem lágrimas
Sei lá, quanto isso vai durar
Será normal minha calmaria?
Essa dor que nada grita
Me sentido uma ‘esquisita’!
Sei lá, eu queria um colo
Mas também não queria
Eu queria soltar meu choro
Mas também não queria
Pra falar a verdade
Até eu já cansei de me importar
De querer e desquerer tanta coisa nessa vida!
Pra aparentar ser equilibrada, tô fazendo terapia
Talvez tenham que me internar num manicômio
Mas quem se importa?
Talvez eu comece a ter crises de risos
Mas quem se importa?
Talvez eu pule de um penhasco
Mas quem se importa? Quem se importa?
Eu vou rir do desespero
Que é pra não chorar que nem criança
E depois, eu vejo no que isso vai dar
Mas relaxa, agora só relaxa
Porque
Sei lá, quanto isso vai durar
Será normal minha calmaria?
Sentir dor sem gritar
Decepção sem lágrimas
Sei lá, quanto isso vai durar
Será normal minha calmaria?
Essa dor que nada grita
Tenho me sentido esquisita!
Mas quando eu tiver a minha crise de choro
Não vou gritar, ninguém vai escutar
Vai ser entre eu e Deus
Choro é particular!