Eu sei que nem sempre o que faço faz sentido
Nem sempre conseguem entender o que eu digo
Mas é assim que eu sou, uma força em conflito
Sou inacessível, meu mundo é restrito
O que importa é eu saber pelo que eu pulso
Me seguro, pra não agir por impulso
Me blindo pra não deixarem me persuadir
E, às vezes, o que digo não é o querem ouvir
Não quero que disfarce
Só me passa a situação
E se não gostar do que eu digo
Está tudo bem, então
Eu sou um livro aberto
E as cartas estão na mesa
O que tiver que ser, que seja!
Vamos jogar, ver no que vai dar
Mas é sério, tem que saber brincar
Prefiro continuar sendo um mistério
Uns me chamam de madura
Outros sentem minha loucura
Pois é assim que eu sou
Uma força em colisão
Distante e profunda
Fechada em minha dimensão
Não tente me definir
Me resumir ou me domar
Sou um enigma inacabado
A sempre algo novo a desvendar
Enquanto algo em mim pulsar
Estarei lá sempre a me desafiar
Cada dia uma nova vida
Eu me desfaço e refaço de novo!