Já escrevi mais de 200 canções que quase ninguém ouviu
Já esbocei mais de 30 livros das quais as palavras ninguém sentiu
Estão nas gavetas, do meu arquivo
Separadas em pastas e perdendo o sentido
Quando falo pra alguém a história de um livro meu
Me olham como se eu fosse alguém que a tempos se perdeu
Mas eu resisto aos olhares de desdém
Porque nesse mundo que eu crio eu decido o que convém
Enxugo as lágrimas que caem quando ninguém está vendo
E sigo pra próxima entrevista de emprego escondendo
Atrás da maquiagem o meu desespero
E com um sorriso eu disfarço o meu coração partido
Eu ando em passos mais lentos que os de formiga
Manter a coroa ajeitada e a cabeça erguida
Eu tento, nem sempre eu consigo
Se caio, levanto e prossigo!
Dentro de mim tem um trem!
Quem também tem entende!
Que eu sobrevivo a maré e remo contra a corrente
Confio nos meus instintos, porque tudo tem hora
Se hoje o dia é de luta, amanhã é de glória!
É tão difícil ser um sonhador
Entre pessoas que julgam o amor
Por isso sempre que eu preciso
Eu me refugio nesse mundo que eu crio!
Isso se chama fé, fé, fé
Isso se chama fé!
É o que protege os meus sonhos!
E me mantém de pé!
É o que protege os meus sonhos!
E me mantém de pé!
É tão difícil ser um sonhador
Entre pessoas que julgam o amor
Por isso sempre que eu preciso
Eu me refugio nesse mundo que eu crio!
Isso se chama fé, fé, fé
Isso se chama fé!
É o que protege os meus sonhos!
E me mantém de pé!