Convoco minhas lágrimas pro meu sertão Em terras cultivas pelas minhas próprias mãos Ventos me trazem, gargalhadas em alta voltagem Coragem meu irmão, alto lá, somos todos filhos de adão
Descendemos do cansaço da tia da poesia Da tecnologia implantada na revolução Somos ouro, somos lixo, sempre fadados ao capricho E pra aumentar a competição, veja, caras e marie Em cifras de violão, de violão, de violão
Vou cantar o humor negro Sair por aí, deixar a noite invadir meu sossego Tirar um dia de ladrão Depois a noite sair e latir, como um velho cão Como um velho cão, como um velho cão
No luar do outro sertão No luar do outro sertão No luar do outro sertão No luar do outro sertão