Frágil demais, pequeno para entender
Que os planos de Deus, muitas vezes, não iremos compreender
Logo me deito e digo: Quando chegará o dia?
Logo que me levanto: Quando chegará a noite?
Os dias se passam mais depressa do que uma lançadeira
Lembra-te que a vida nada mais é do que um sopro
E de meus olhos, um dia, verão a felicidade
O pecado que me via não me verá mais
E tu me procuravas quando ninguém mais ligava
A nuvem se dissipa e passa
Assim como quem desce à região dos mortos não subirá de novo
Por isso, não reprima sua língua para falar daquele que é
O dono de tudo isso e o mesmo que te criou
Uns o chamam de Jesus, outros de Emanuel, Messias
Viva na paz, pois a vida é um sopro
Pode o papiro crescer fora do brejo?
Ou o junco germinar sem água?
Verde ainda, sem ser colhido, ele seca
Antes de toda erva, assim acabam os que esquecem de Deus
Senhor, vós sois a minha parte da herança e meu cálice
Vós tendes nas mãos o meu destino
Ponha o Senhor diante dos meus olhos
Pois Ele está à minha direita, e eu não vacilarei
Por isso, meu coração se alegra, minha alma se exulta
E até meu corpo descansa seguro
Porque vós não abandonareis minha alma
Inclina teus ouvidos para mim e escutai a minha voz
Guardai-me como a pupila dos olhos
Escondei-me à sombra de vossas asas