Nasce o amor, num olhar tão profundo
Uma transferência, moldando o mundo
A dependência segura, faz o chão tremer
No colo da ilusão, começo a viver
É a projeção do que falta em mim
Um vínculo que nunca tem um fim
Do estádio do espelho, vejo refletir
As fases do apego, me fazem existir
Veio a fase ambivalente, o sofrer e querer
A mãe boa e má, no mesmo ser
Da sublimação, nasce o novo amar
Mas o recalque insiste em me assombrar
É a projeção do que falta em mim
Um vínculo que nunca tem um fim
Do estádio do espelho, vejo refletir
As fases do apego, me fazem existir
Entre o id e o superego, vou me equilibrar
No inconsciente, o desejo a me guiar
O apego molda o jeito de amar
Mas no final, eu só quero me encontrar
É a projeção do que falta em mim
Um vínculo que nunca tem um fim
Das fases do apego, eu vou emergir
E no sertão da alma, preciso insistir