Num portal de luz, entre o real e o sonhar
A terra de nárnia surge, perfeita no olhar
Bosques eternos, rios de cristal, uma utopia desenhada, tão irreal
Sonhos narnianos, além da razão
Um mundo perfeito, mas sem solução
Beleza e caos, num eterno conflito
A utopia infuncional, um desejo restrito
Centauros e faunos cantam em harmonia
Mas sob a superfície, há melancolia
A perfeição esconde um preço a pagar
Pois na utopia, ninguém pode mudar
O relógio do tempo parado a observar
No mundo ideal, não há como avançar
Sem desafios, sem lições a aprender
A utopia perfeita começa a se perder
Sonhos narnianos, além da razão
Um mundo perfeito, mas sem solução
Beleza e caos, num eterno conflito
A utopia infuncional, um desejo restrito
O portal se fecha, os olhos despertam
A lição é clara, utopias desertam
Um mundo perfeito não é o que se quer
Pois no imperfeito, é onde o coração está em pé