Um remo é escultura esculpida
 
 Para ser até da lida dos caboclos ribeirinhos
 
  
  Meu remo é estirão que não se acaba
 
 Minha asa minha aba
 
 De voar nadar caminhos
  
 
 Sou remador
 
 Remo a dor de quem carece
 
 Ver que a luz do amor parece
 
 Águas sempre caminhando
  
 
 Um remo é ser de pau que não se entrega
 
 Dura pá que quando quebra
 
 Serve pra torrar farinha
  
 
 Meu remo é instrumento da leveza
 
 Santa mão da natureza
 
 Gratidão que me caminha