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    Realidade Ativa - O Poeta

Errar, faz parte da vida de um ser humano.
Vencer, faz parte da vida do guerreiro ser humano.
Usar o outro como escada, faz parte da vida do covarde ser humano.
Observe o que você será para ser um ser humano, humano.
Um momento sagrado, com licença, ó poeta
Aqui um homem magoado desperta
Vontade de falar o que realmente sente
Que se arrepende no subconsciente.
Que a vida que viveu sendo sempre um traficante,
O transformou num mar repugnante, verme, sujo, sujeito abstrato.
Sem dor, sem alma, sem amor, um rato.
Sempre rodiado de drogado o tempo inteiro
Era considerado "o diabo", tinha dinheiro.
Mulheres no pé, vagabundo no pé, polícia no pé
Sempre umas fitas aqui e ali para dar pelé.
Encare isso como apenas mais uma história
Ou quem sabe, talvez, um momento de perdas e de glórias;
Como que não uma dramática derrota
De quem no fim não viu vitória.

Me diz então do que valeu o sacrificio, o sacrificio
No fim de tudo você vê que nada disso,
Me diz então do que valeu o sacrificio, o sacrificio
No fim de tudo você vê que nada disso valeu.

Sempre no morro eu era o mais considerado,
Mais procurado, mas sempre bem armado.
Eu descobri que o certo é certo,
mas a morte chega e quando vem
deixa quieto...
Num segundo,
Bem lá no fundo,
No fim de tudo,
Fui percebendo que isso tudo era apenas mais um absurdo
Que aquela vida que eu tinha, no fim não era minha;
Que aquele carro que eu tava, eu não o conquistava.
No fim de tudo eu me reduzi a nada
Não era nada, ou não valia nada.
Na frente do espelho eu não me reconheço,
Que sujeito? Eu já não era o mesmo.
Ó... dinheiro, mulheres, amores,
Casa, carros, de todas as cores
Meus amigos não eram atores,
Mas pra mim era como se fossem
Me olhavam nos olhos, senti que não era respeito
O que tinham por mim era medo.
Quando não, era apenas receio
Humildade, verdade, coragem
Vergonha cadê?

Falsidade, maldade, mentira
Tudo em volta de você.
Não quero ver, não quero ter
Agora estou arrependido
Eu sou um rato, um verme, um lixo.
Humilhado, fracassado, por dentro arruinado
Essa foi a minha história, esse foi meu desabafo.
Muito obrigado pelo espaço ó poeta.
Agora eu sei que a morte é certa.

Palavras tristes me fazem chorar
Cenas horriveis me fazem lembrar
Tantas dores
Tantas dores

Será que Deus irá me perdoar?
E a minha paz então renascerá sobre as flores
sobre as flores!

Se alguém refletir na canção
Eu sei que o mundo mudará
Talvez,
Talvez.

A vida não tem que ser assim
Acontecem coisas ruins
No fim eu vi que foi tudo em vão
Prejudiquei a vida do meu irmão
E a vida recomeça
Não quero viver só de promessas
Quero a solução!
Por isso eu te peço perdão.

Me diz então do que valeu o sacrificio, o sacrificio
No fim de tudo você vê que nada disso,
Me diz então do que valeu o sacrificio, o sacrificio
No fim de tudo você vê que nada disso valeu.
Valeu

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