1. 1

    Ricardo Ribeiro - As Mondadeiras

  2. 2

    Ricardo Ribeiro - Fadinho Alentejano

  3. 3

    Ricardo Ribeiro - Rezando Pedi Por Ti

  4. 4

    Ricardo Ribeiro - Quero Tanto Aos Olhos Teus

  5. 5

    Ricardo Ribeiro - Último Poema

  6. 6

    Ricardo Ribeiro - A Lua e o Corpo

  7. 7

    Ricardo Ribeiro - História de Uma Chinela

  8. 8

    Ricardo Ribeiro - A Minha Oração

  9. 9

    Ricardo Ribeiro - A Porta do Coração

  10. 10

    Ricardo Ribeiro - Boneca de Porcelana

  11. 11

    Ricardo Ribeiro - Estrada da Vida

  12. 12

    Ricardo Ribeiro - Não Rias

  13. 13

    Ricardo Ribeiro - Barro Divino

  14. 14

    Ricardo Ribeiro - De Mim Pra Ninguém

  15. 15

    Ricardo Ribeiro - Destino Marcado

  16. 16

    Ricardo Ribeiro - Entrega

  17. 17

    Ricardo Ribeiro - Fama de Alfama

  18. 18

    Ricardo Ribeiro - Grito

  19. 19

    Ricardo Ribeiro - Mas Porquê de Eu Ser Assim

  20. 20

    Ricardo Ribeiro - Nos Dias de Hoje

  21. 21

    Ricardo Ribeiro - Trago Uma Rua No Peito

  22. 22

    Ricardo Ribeiro - Água Louca da Ribeira

  23. 23

    Ricardo Ribeiro - Balada das Mãos Ausentes

  24. 24

    Ricardo Ribeiro - Eu Sei Que Sou Demais

  25. 25

    Ricardo Ribeiro - Fado da Defesa

  26. 26

    Ricardo Ribeiro - Horas de Fado

  27. 27

    Ricardo Ribeiro - Moreninha da Travessa

  28. 28

    Ricardo Ribeiro - Muito Embora o Querer Bem

  29. 29

    Ricardo Ribeiro - Nas Linhas da Minha Mão

  30. 30

    Ricardo Ribeiro - Nos Gestos Nos Sentidos

  31. 31

    Ricardo Ribeiro - Procuro e Não Te Encontro

  32. 32

    Ricardo Ribeiro - Quando Se Gosta de Alguém

  33. 33

    Ricardo Ribeiro - Serenata do Adeus

  34. 34

    Ricardo Ribeiro - Ternura

Balada das Mãos Ausentes

Ricardo Ribeiro

Este poema, quisera que fosse grito
Para lá do infinito, além do tempo
Que o próprio vento o levasse em seu rumor
Como mensagem de amor, este poema
Que minha voz fosse a voz da própria terra
Ecoando de serra em serra gritos de paz
Gestos de pão sagrados são, gestos de amor
Por cada um nasce uma flor em cada mão

Semi-deuses conquistam a Lua
Outros planetas, todo o universo
E na terra, tu criança nua
Que triste vegestas sem pão e sem berço
E ás mãos que trocaram arados
E gestos sagrados de redes e remos
Por gestos de morte, blasfemo
Gritarei no meu fado, o herói está errado

Quisera ser a força do mar revolto
Neste grito que ora solto em alta voz
E que esse canto fosse a voz de todos vós
O pranto do vosso pranto, qusira ser
Para dizer, mão sublimes, mãos ausentes
Na distância das sementes, voltem á terra
Ela vos quer de novo no seio sagrado
Pois há lamentos de prado na voz da terra

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