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    Rionegro e Solimões - Resenha Sem Compromisso (part. Emílio & Eduardo)

  2. 2

    Rionegro e Solimões - Telefone Mais (part. Emílio & Eduardo)

  3. 3

    Rionegro e Solimões - Não Quero Piedade (part. Emílio & Eduardo)

  4. 4

    Rionegro e Solimões - As Paredes Azuis (part. Emílio & Eduardo)

  5. 5

    Rionegro e Solimões - Espinhos da Vida (part. Emílio & Eduardo)

  6. 6

    Rionegro e Solimões - Meu Desespero (A Tabela) (part. Emílio & Eduardo)

  7. 7

    Rionegro e Solimões - Benza Deus (part. Emílio & Eduardo)

  8. 8

    Rionegro e Solimões - Liguei Pra Dizer Que Eu Te Amo (part. Emílio & Eduardo)

  9. 9

    Rionegro e Solimões - Decida (part. Emílio & Eduardo)

  10. 10

    Rionegro e Solimões - Castelo de Sonhos (part. Emílio & Eduardo)

  11. 11

    Rionegro e Solimões - Desculpe, Mas Eu Vou Chorar (part. Emílio & Eduardo)

  12. 12

    Rionegro e Solimões - Temporal de Amor (part. Emílio & Eduardo)

  13. 13

    Rionegro e Solimões - Entre o Rodeio e Você (part. Emílio & Eduardo)

  14. 14

    Rionegro e Solimões - Mistério (part. Emílio & Eduardo)

  15. 15

    Rionegro e Solimões - Memória (part. Emílio & Eduardo)

  16. 16

    Rionegro e Solimões - Doces Palavras (part. Emílio & Eduardo)

  17. 17

    Rionegro e Solimões - Cicatriz (part. Emílio & Eduardo)

  18. 18

    Rionegro e Solimões - Colcha de Retalhos (part. Carol Felizardo e Gabeu)

  19. 19

    Rionegro e Solimões - Sinônimos (part. Rafaela e João Neves)

  20. 20

    Rionegro e Solimões - Mercedita (Merceditas) (part. Carol Felizardo)

  21. 21

    Rionegro e Solimões - O Menino da Porteira (part. Gabeu)

O Menino da Porteira (part. Gabeu)

Rionegro e Solimões

Toda vez que eu viajava pela estrada de Ouro Fino
De longe eu avistava a figura de um menino
Que corria abrir a porteira, depois vinha me pedindo
Toque o berrante, seu moço, que é pra eu ficar ouvindo

Quando a boiada passava e a poeira ia baixando
Eu jogava uma moeda, ele saía pulando
Obrigado, boiadeiro, que Deus vá lhe acompanhando
Pra aquele sertão afora meu berrante ia tocando

Nos caminhos dessa vida muito espinho eu encontrei
Mas nenhum calou mais fundo do que isto que eu passei
Na minha viagem de volta qualquer coisa eu cismei
Vendo a porteira fechada, o menino eu não avistei

Apeei do meu cavalo num ranchinho beira-chão
Vi uma mulher chorando, quis saber qual a razão
Boiadeiro veio tarde, veja a cruz no estradão
Quem matou o meu filhinho foi um boi sem coração

Lá pras bandas de Ouro Fino levando gado selvagem
Quando passo na porteira até vejo a sua imagem
O seu rangido tão triste mais parece uma mensagem
Daquele rosto trigueiro desejando-me boa viagem

A cruzinha no estradão do pensamento não sai
Eu já fiz um juramento que eu não esqueço jamais
Nem que o meu gado estoure, que eu precise ir atrás
Neste pedaço de chão, berrante eu não toco mais

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