Vamos dividir o boi
Da Fazenda Ouro Preto
“Pedacim” prá cada um
Bote carne no espeto
Vamos falar do boi todo
Mas, eu exijo respeito ( ôi - ôi – ôi )
O couro, prá Zé do Mestre
Fazer um gibão prá mim
Os rins pro Geraldo Dantas
Cantor de Parnamirim
Sei que a parte das costelas
Todos ficarão afim ( ôi – ôi - ôi )
O peito foi dividido
Pros Lustosa e Caribé
Pro cantor Luís Parente
Guardamos só o filé !
O fígado pro ERALSON
Que é um sujeito de fé ( ôi – ôi – ôi )
Chã-de-dentro, eu envio
Prá cidade de Salgueiro
Para o Ednaldo Barros
Um amigo verdadeiro
E o lombo, pro JESUITA
Lá no Rio de Janeiro ( ôi – ôi – ôi )
Chã-de-fora, eu envio
Para o Carlos Cabrobó
Dividir com o Pinduca
Nosso Rei do Carimbó
E ainda mando um pedaço
Prá Floresta e Orocó ( ôi – ôi - -ôi )
(Sem esquecer Santa Maria / De um povo legal que só !)
Prá João Bosco de Carvalho
As agulhas vou mandar
Prá dividir com o Nivaldo
O Eugênio e o Tatá
E ainda vai prá Garanhuns
Jacuipe e Gravatá ( ôi – ôi – ôi )
E a capa de costela
Vai lá prá Ouricuri
Pro Ditinho Maluquinho
Com os amigos dividir
E junto vai um CD
Prá turma se divertir ( ôi – ôi – ôi )
Prosta gorda pros vaqueiros
Que abrilhantam as vaquejadas
A braguilha pros cuecas
Que são cabras da pesada
E querer levar os bofes
É melhor não levar nada ( ôi – ôi – ôi )
Já a carne da pá
Só é gostosa, bem assada ! ( ôi – ôi - ôi )
Lá “prás” bandas de São Paulo
Mando o corredor da mão
Para o Trio Virgulino
E também pro Renatão
A cabeça e os fatos
Estão a disposição ( ôi – ôi - ôi )
Quem quiser que leve os chifres
Mas, o rabo, eu não dou não ( ôi – ôi – ôi )
