Com Mossa Na Cola

Rogério Melo

Cruzou um peão de campo na frente das casas
Pingando as águas do velho chapéu
Poncho que ainda abriga seu rancho
Campeiro e arreios das manhãs do céu

Não se livra a encilha por mais tempos feio
Daqueles potreiros que tem parição
Se achegam o setembro tem pasto e terneiros
Pra o ano inteiro crescer produção

E hoje as estâncias precisam em seus campos
Rodeios de cria com mossa na cola
Já inseminados gerando terneiros
E desmamando outro pra não ser esmola

Quem vive no campo e conhece o serviço
Tem por compromisso a lida que encerra
Pois campos povoados cumprindo sua sina
Garantem sustento e a posse da terra

Se os campos gaúchos, campanha e fronteira
Tomassem a dianteira com a sua produção
Serão mais tranquilos os finais de tarde
Pra um mate dos buenos junto do galpão

Então nas estâncias os homens da encilha
Irão pra coxilha pararem rodeio
Mas de um gado bueno que ao longo do tempo
Garantem o sustento da paz como esteio

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