Em silêncio
Integrado aprecia
A trama e o fio
O pulsar invisível do rio Anakui
E saber que não longe
Muito longe
As mineradoras
Garimpos ilegais devoram mananciais
Inipiku, igarapé Onça
Karapanati
Ikumakari
O pajé renova o fogo sagrado
Das preces antigas da tocai
Do turé
Das preces antigas da tocai
Do turé
Na linguagem dos espíritos
Dançou pra saudar
A força das plantas
E o encanto de saber
Que as pedras, as matas, os campos
Todos os seres têm o que dizer
E não queremos aprender
Que o além é o inverso do mundo
E o mundo mera ilusão do além
Que o invisível se revela
Nas cores da floresta
Através do sagrado em mim
Sagrado este que não gasta
Nas folhas de coca, caxiri, ayahuasca
Inipiku, igarapé Onça
Karapanati
Ikumakari
O pajé renova o fogo sagrado
Das preces antigas da tocai
Do Turé
Das preces antigas da tocai
Do Turé
Das preces antigas da tocai
Do Turé