Sempre que se faz uma história Se fala de um velho, de uma criança ou de si Mas minha história é difícil Não vou a falar-lhes de um homem comum Falarei a história de um ser de outro mundo De um animal de galáxia É uma história que tem a ver Com o curso da Via Láctea É uma história enterrada É sobre um ser do nada Nasceu de uma tempestade No sol de uma noite O penúltimo mês Foi de planeta em planeta Buscando água potável Talvez buscando a vida Ou buscando a morte Isso nunca se sabe Talvez buscando silhuetas Ou algo semelhante Que fosse adorável Ou ao menos querido Quem sabe, amável
Ele descobriu que as minas Do rei Salomão Se encontravam no céu E não na África ardente Como as pessoas pensavam Mas as pedras são frias E lhe interessavam calor e alegria As joias não tinham alma Só eram espelhos, cores brilhantes E final desce para a guerra Desculpe! Eu quis dizer para a terra
Soube a história de um golpe Sentiu em sua cabeça cristais moídos E compreendeu que a guerra Era a paz do futuro O mais terrível se aprende em seguida E o bonito nos custa a vida A última vez o vi ir-se Entre fumaça e estilhaços Contente e despido Ia matando canalhas Com seu canhão de futuro