Mais um que acorda de manhã 
 
 De pé, de olhos abertos e o corpo quebrado
 
 Pro sono a noite nunca deu pra nada...
 
 E é sempre um dia após o outro e outro, e outro, e mais um
 
 E outro que não leva a canto algum
 
 Como uma enchente de misérias, azares, tristezas, levou
 
 Seus sonhos de ver tantos filhos bem
 
  
  Veio um destino analfabeto e escreveu seu futuro
 
 Cigana alguma jamais pode ler
  
 
 Porque é que nunca ninguém me quis?
 
 Je suis un revolutionaire?
 
 Porque é que nunca ninguém me quis?
 
 Je suis um rêve, 
 
 Je suis um revolutionaire?