Um olhar do espaço
Viciou minha vista
E eu achando bom (achando bom)
Já morri uma vez
Por teu amor
Que julgo ser ilusão (ilusão)
Se há de ser (se há de ser)
Eu parto em pedaços (em pedaços)
E ouço o quê? (Ouço o quê)
Adeus cowboy do espaço (do espaço)
Faz um mês, três, quase seis, dez
Que eu te deixei
Quando vi que és
Quem viveu fez
Se eu morri?
Viés
Nossos clichês
Queimam papéis
Infinito
Se a gente sente isso em íntimo
Que
Tudo isso ainda é ínfimo
Infame ver você em dias lua
Se há de ser (se há de ser)
Eu parto em pedaços (em pedaços)
E ouço o quê? (Ouço o quê)
Adeus cowboy do espaço (do espaço)
Se o gatilho aperto
Vejo o sangue de alguém escorrendo
Me pergunto
Se isso ainda parece certo
Vivo com as cartas dadas pela vida amarga
E isso virou mal
Meu ego frágil
Como vidro
Quebra o meu sorriso velo
Vê-lo redimir pecados
Com pecados jurando
Que é o mais sincero
Se há de ser (se há de ser)
Eu parto em pedaços (em pedaços)
E ouço o quê? (Ouço o quê)
Adeus cowboy do espaço (do espaço)
Acendo outro cigarro amargo
Pra outra viajem chata
Em outra missão
Atiro com mais uma bala
Em mais um capacho
Mais uma lição
Se eu vivo bem
Meu bem dizer
Meu bem querendo
Ser quem vive mais que o céu
Sou só mais um homem do espaço
Procurando a rosa com um fim tão cruel
Se há de ser (se há de ser)
Eu parto em pedaços (em pedaços)
E ouço o quê? (Ouço o quê)
Adeus cowboy do espaço