Noutros ares me sinto sozinho Outros mares pra navegar Numa folha qualquer de caderno Um poema pra recitar Um oceano, um mar de ilusões E um barco a navegar Turbulentas paixões e naufrágios Em outras ilhas atracar
Tantos lares invado Tanto cais eu atraco Sem te pedir permissão E num gesto discreto Um delírio concreto Mostro minha devoção
Quantas noites não durmo Quantos perigos temo Quanto tenho pra te dizer Um palácio pra repousar E um paraíso Pra desfrutar
Numa noite qualquer Num saveiro qualquer Contra o vento nos remeter E assim será o nosso destino...