Um Quê de Poesia e Um Tanto de Magia, Nessa Arte de Encantar o Imaginário Popular
Voei com minha águia na imensidão
Dando asas a imaginação
Em um passado bem distante!
Tão fascinante na essência fui buscar
Um quê de poesia pelo ar
Reviver a era medieval
Dos menestreis ao nobre feudal
Melodias que ao mundo encantou
Inspiração que aqui desembarcou
E veio de lá pra cá, é arte popular!
Uma trupe diferente
É envolvente a paixão pelas ruas
Magia que seduz à luz da Lua
Lá pelas bandas do sertão
Em cada rima um conto
Essa moda ganhou chão
Se tem cordel e viola
Ao som do repente uma linda história
Relicário armorial
Eternizado de norte a sul
Tem cavalhada tem, e na congada vem
No toque do maracatu
Voa minha águia e volta ao seu lugar
Quem é matildense não desiste de sonhar!
Trovador eu sou, poeta da Vila
Peço respeito pra falar do meu amor
Do Lado Leste, a escola mais querida
Lá vem Nenê, a razão da minha vida
