Me pego pensando na vida Suspirando em silêncio Tentando manter o controle e a prudência Que dizem levar a uma vida de paz
Mas que paz posso eu encontrar Nessa tranquilidade Sem um sentimento, aventura ou vontade Se eu sinto saudades de sentir prazer
Me pego evitando os amores Que eu desejo em segredo Da intensidade, da dor tenho medo
Quem já se feriu, presta mais atenção Mais longe de qualquer perigo Eu me afundo num tédio Que vida vazia sem nenhum mistério Na dura apatia de um controlador
Prudência, não me venha falar em prudência As paixões que me descontrolaram São as que fizeram eu ser como eu sou
Prudência, não me venha falar em prudência As paixões que me descontrolaram São as que fizeram eu ser como eu sou