Massageio a coluna
 
 Na parte mais aguda de uma pedra molhada
 
 Visito dia sim, dia não, uma samaúma de 90 metros
 
 Que me salvou na última enxurrada
 
  
  Escondo minhas pedras e tecidos
 
 Na diferença entre um seixo e um boto
 
 Os mistérios guardo na semelhança
 
 Agrupo por cores, em prateleiras
 
 Durante a piracema fico dourada
 
 Enquanto os lagos ficam prateados
  
 
 Quando isso acontece
 
 As parafinas das velas derretem com mais facilidade
 
 E as luzes de led ficam levemente avermelhadas
  
 
 Vou misturar vogais com sementes
 
 Vou fazer uma bolsa de água quente
 
 Vou tingir com terra os meus quadris
 
 Delírio quando encosto meu corpo no rio
  
 
 Meu verbo vira espuma, eu viro espuma
 
 Eu viro verbo, eu viro espuma
 
 Eu viro espasmo e fico pasma quando vira música
  
 
 Será que eu te contei?
 
 Cachoeira na nuca é o melhor cafuné
  
 
 Massageio a coluna
 
 Na parte mais aguda de uma pedra molhada
 
 Visito dia sim, dia não, uma samaúma de 90 metros
 
 Que me salvou na última enxurrada
  
 
 Escondo minhas pedras e tecidos
 
 Na diferença entre um seixo e um boto
 
 Os mistérios guardo na semelhança
 
 Agrupo por cores, em prateleiras
 
 Durante a piracema fico dourada
 
 Enquanto os lagos ficam prateados
  
 
 Quando isso acontece
 
 As parafinas das velas derretem com mais facilidade
 
 E as luzes de led ficam levemente avermelhadas
  
 
 Vou misturar vogais com sementes
 
 Vou fazer uma bolsa de água quente
 
 Vou tingir com terra os meus quadris
 
 Delírio quando encosto meu corpo no rio
  
 
 Meu verbo vira espuma, eu viro espuma
 
 Eu viro verbo, eu viro espuma
 
 Eu viro espasmo e fico pasma quando vira música
  
 
 Será que eu te contei?
 
 Cachoeira na nuca é o melhor cafuné, né?
 
 Será que eu te contei?
 
 Cachoeira na nuca é o melhor cafuné, né?
  
 
 O melhor cafuné, né?
 
 O melhor cafuné, né?
 
 O melhor cafuné, né?
 
 O melhor cafuné, né?