Estou apenas a uma frase do futuro
Por pura sobrevivência, eu luxo
Quero colher do fruto
Desse jardim escuro
Eu já estive a uma frase do passado
Eu via tudo isso aqui do outro lado
Via o que não precisava ver
O que não poderia ser
Mas fui e sou
Eu que decidi passar por essa rua
Nada depende de vontade sua
Sem poder deixar a liberdade nua
Eu fui denominada carne crua
Barata, dourada, que nunca estraga
Cheia de nada, a voz terrena, à força
Em plena vingança em sua casa
Nã-nã-nã-nã, nã-nã, nã-nã-nã, nã-nã-nã
Nã-nã-nã-nã, nã-nã, nã-nã-nã, nã-nã-nã
Precisou do meu tempo
Sem dinheiro, eu não faço nada mais
Quando a fonte secar, todos vão saber
Precisou do meu tempo
Sem dinheiro, eu não faço nada mais
Quando a fonte secar, todos vão saber
Precisou do meu tempo
Sem dinheiro, eu não faço nada mais
Quando a fonte secar, todos vão saber
Precisou do meu tempo
Sem dinheiro, eu não faço nada mais
Quando a fonte secar, todos vão saber