Eu vejo um ar de sensatez 
 Na sua ação de se congelar 
 Até que todos os podres seus 
 Se percam na história 
 E adeus 
    Quem vai contar o que aconteceu 
 Serão os livros da posteridade 
 Quando os pecados seus 
 Forem admirados   
 Mas eu te perdoo afinal 
 Somos mais de cem 
 E quem não tem um segredo podre 
 Pra esconder como um animal 
 Eu sempre amo alguém que nem conheço 
 Assim tão bem 
 E nem convém conhecer alguém até o final   
 Eu vejo um ar de sensatez 
 Na comoção de quem te quer morto 
 Linchado com pau e pedra 
 Exposto na praça em pele 
 Se alguém notar que cometeu 
 Um ato vil ao te assassinar 
 Verá que o mal é um dom 
 De que todos se armam   
 E eu te perdoo afinal 
 Somos mais de cem 
 E quem não tem um segredo podre 
 Pra esconder como um animal 
 Eu sempre amo alguém que nem conheço 
 Assim tão bem 
 E nem convém conhecer alguém até o final   
 E eu te perdoo afinal 
 Somos mais de cem 
 E quem não tem um segredo podre 
 Pra esconder como um animal 
 Eu sempre amo alguém que nem conheço 
 Assim tão bem 
 E nem convém conhecer alguém até o final   
 E eu te perdoo afinal 
 Somos mais de cem 
 E quem não tem um segredo podre 
 Pra esconder como um animal 
 Eu sempre amo alguém que nem conheço 
 Assim tão bem 
 E nem convém conhecer alguém até o final   
 Você é um exemplar do fundo do poço 
 Mas eu amo o mal 
 Você é um exemplar do fundo do poço 
 Mas eu amo o mal 
 Você é um exemplar do fundo do poço 
 Mas eu amo o mal