Laroyê, Pombogira, Menina!
Eu sou menina, mas não sou igual às outras
O meu caminho, eu mesma que vou trilhar
Muitos me julgam porque fui mulher da zona
Mas eu sou menina, eu sou fingida, o que que há?
Fui desde cedo morar no cabaré
Com sete facadas eu matei o meu amor
Aquele homem me traiu com outra mulher
Mas foi minha vingança que ensinou o que é o amor
Nunca se meta com uma filha de menina
Nunca machuque um bondoso coração
Dona menina fez sua fama por matar o seu amor
E ficou conhecida por não aceitar traição
Eu fui queimada, ameaçada e xingada
Por ser mulher empoderada, dona de mim
Quem me queimou me viu renascer das cinzas
E me serve noite e dia, pois sou rainha até o fim
Olê leô, olê leô, olê leô
Dona menina me ensinou o que é o amor
Olê leô, olê leô, olê leô
Dona menina me ensinou o que é o amor