Silêncio, ela está dormindo
Não faça barulho
Mas siga seus instintos
Controle seus impulsos
Equilibre seus vínculos
E siga seus instintos
Vá, siga seus instintos
Não sei se estou fazendo certo
Mas nunca fui de acreditar em um certo ou errado
Agora eu acordo e meus sonhos simplesmente pulsam
Tudo que me disseram ser impossível
Encontrou uma luta
Nunca é por acaso
E nada é para sempre
Mas ela paralisou
Preciso ativar a sua mente
Garota dos sonhos, acorde, acorde
Estou sonhando?
Estou dormindo?
Consigo viver para o que sinto?
Estou cansada de ficção
Preciso de ação
Repita comigo
Seus olhos brilham mais enquanto está dormindo
Seu jeito de andar conta para onde você está indo
Eles querem roubar o seu vazio
Eles querem roubar o seu vazio
Por que você desmerece tudo que sente?
Por que consegue escutar o que os outros dizem mas se chicoteia com sua própria mente?
Olha o que ela diz
Eu sou a garota dos sonhos
Não importa o que irá acontecer
Por tudo irei torcer
Se ela vive sonhando
O que tanto sonha? (O que tanto sonha?)
Vive fazendo, fazendo planos (e coloca em chamas?)
Garota dos sonhos, presente
Garota dos sonhos, presente
Em uma tarde de agosto minha voz se tornou potente
Não posso deixar meus desejos passarem por cima de ninguém
Não posso deixar meus desejos passarem por cima de ninguém
É tão lindo dizer isso
Mas quando você corre demais atrás de algo
Seu caráter pode dar uma balançada
E você acabar colocando os outros em ciladas
(Ninguém é tão confiável assim)
Então me ponho a prova
Como saber se estou me fazendo de vítima?
Sendo que só me resta meu próprio ponto de vista
E todos os outros pontos também são únicos
Não existe uma verdade absoluta e um lugar seguro
Às vezes é só mais um dia
Outras, é mais um dia
Há momentos em que é apenas dia
E você permanece equilibrando as colinas
Mas há tantas guerras por aí que você precisa entender
Às vezes, recuar também é vencer
Para algumas pessoas
Você estar ausente é se fazer presente
Reciprocidade é algo raro e efêmero
Mas saiba que ela existe
E aparece em alguns momentos
Acordo mais uma vez daquele pesadelo recorrente
Meu cérebro ama me prender em correntes
Passou, passou
Repito para eu mesma
Me sinto presa na minha própria coleira
E me pergunto
Eu preciso de tantas algemas?
Me coloco em um confessionário
Extraindo tudo que há de ruim em mim
Cancelando as coisas boas
É como estar pelada, serenando, no meio da garoa
Eu costumava achar que só eu estava com medo das pessoas
E todos estamos
(Todos estamos)