1. 1

    Xará e Timbaúva - A Pé Na Estrada (Amor Pobrezinho)

  2. 2

    Xará e Timbaúva - Meu Sonho de Amor

  3. 3

    Xará e Timbaúva - Gaúcho de Coração

  4. 4

    Xará e Timbaúva - Rancho da Felicidade

  5. 5

    Xará e Timbaúva - A Flor Que Murchou

  6. 6

    Xará e Timbaúva - A Volta de Xará e Timbaúva

  7. 7

    Xará e Timbaúva - Chuva de Lágrimas

  8. 8

    Xará e Timbaúva - Já Te Esqueci

  9. 9

    Xará e Timbaúva - Percorrendo a Fronteira

  10. 10

    Xará e Timbaúva - Tango da Saudade

  11. 11

    Xará e Timbaúva - Travesseiro de Pedra

  12. 12

    Xará e Timbaúva - Alma Maldosa

  13. 13

    Xará e Timbaúva - Amar e Ser Amado

  14. 14

    Xará e Timbaúva - Cantando e Chorando

  15. 15

    Xará e Timbaúva - Cascata de Lágrimas

  16. 16

    Xará e Timbaúva - Desilusão

  17. 17

    Xará e Timbaúva - Dia Dos Pais

  18. 18

    Xará e Timbaúva - É Bom Que Dói

  19. 19

    Xará e Timbaúva - Eu, Tu e Deus

  20. 20

    Xará e Timbaúva - Exemplo de Artista

  21. 21

    Xará e Timbaúva - Homem Triste

  22. 22

    Xará e Timbaúva - Ilusão Morta

  23. 23

    Xará e Timbaúva - Meu Canarinho

  24. 24

    Xará e Timbaúva - Meu Martírio

  25. 25

    Xará e Timbaúva - Princesa de Jacuí

  26. 26

    Xará e Timbaúva - Quarto Vizinho

  27. 27

    Xará e Timbaúva - Saudoso Amor

  28. 28

    Xará e Timbaúva - Serenata da Esperança

  29. 29

    Xará e Timbaúva - Tapa de Luva

  30. 30

    Xará e Timbaúva - Triste Lembrança

  31. 31

    Xará e Timbaúva - Uma Mulher a Mais

  32. 32

    Xará e Timbaúva - Voz de Criança

  33. 33

    Xará e Timbaúva - Xote Soledade

Voz de Criança

Xará e Timbaúva

Sentada num banco frio, a criminosa
Ouvia a cruel senteça que a condenava
Por ter matado o amante que sem piedade
De seu filhinho querido tanto judiava

Enquanto toda a assistência batia palma
Surgiu uma voz de criança gritando assim
Não prendam mamãe, não prendam, por Deus eu peço
É ela que nesse mundo cuida de mim

Aquela voz de criança era seu filho
Pedaço do amor que ela matou sem pena
Mas era tão pequenino que seu lamento
Não chegou na alta côrte da lei terrena

E hoje junto a cadeia da criminosa
Aquela criança vive no desabrigo
Chamando, Vem mamãezinha que tenho frio
Eu dormir nos teus braços e sonhar contigo

Nas grades frias o vento gemendo chega
Trazendo a voz comovente de seu filhinho
(“Mamãe, mamãe, vem cá mamãe
Eu preciso tanto da senhora”)
E ela vendo e não pode estender-lhe os braços
Para enxugar o pranto de seus olhinhos

E entre as crianças pobres abandonadas
Aquela criança vive de déo em déo
Traído na lei da terra, só com a morte
Espera encontrar justiça na lei do céu

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