- 1
Ângelo Franco - Rancho de Luz
- 2
Ângelo Franco - Quando o Poncho Bota Culo
- 3
Ângelo Franco - Desdomado
- 4
Ângelo Franco - Milonga de Sangrar Porco Com a Chaira
- 5
Ângelo Franco - Chairando a Faca
- 6
Ângelo Franco - Vila dos Borracho
- 7
Ângelo Franco - Beliscando o Vento
- 8
Ângelo Franco - Chacarera do Tempo
- 9
Ângelo Franco - Convivência campeira
- 10
Ângelo Franco - Coplas de Um Gaúcho Brasileiro
- 11
Ângelo Franco - Foi Lá Que Balearam o Doca
- 12
Ângelo Franco - História de um Pala
- 13
Ângelo Franco - Milonga Existencial
- 14
Ângelo Franco - Potreiro Vazio
- 15
Ângelo Franco - A Festa Dos Violinos
- 16
Ângelo Franco - Bem a Cavalo
- 17
Ângelo Franco - Combate de Campo
- 18
Ângelo Franco - Das Cordilheiras Por Diante
- 19
Ângelo Franco - É Aqui Junto Ao Chapéu
- 20
Ângelo Franco - Fivelão
- 21
Ângelo Franco - Gaiolas
- 22
Ângelo Franco - Na Inconstância Das Horas
- 23
Ângelo Franco - Nos Encontros do Crioulo
- 24
Ângelo Franco - O Quadro Que a Adaga Fez
- 25
Ângelo Franco - Peleia
- 26
Ângelo Franco - Prenunciando
- 27
Ângelo Franco - Romance de Baile
- 28
Ângelo Franco - Tem Marcação no Sodré
- 29
Ângelo Franco - A História do Taura
- 30
Ângelo Franco - Benedito
- 31
Ângelo Franco - Bolicho Das Pedras Brancas
- 32
Ângelo Franco - Cacimba e Vertente
- 33
Ângelo Franco - Certa Noite, Aos Pés da Lua
- 34
Ângelo Franco - Com Permiso, Sou Venâncio
- 35
Ângelo Franco - Cosa Braba
- 36
Ângelo Franco - Costeando Um Rio de Fronteira
- 37
Ângelo Franco - De Quem Já Gastou As Esporas
- 38
Ângelo Franco - De São Miguel a Mercedes
- 39
Ângelo Franco - Desculpe Seu Marca Touro
- 40
Ângelo Franco - Do Passo Ao Rincão da Raia (part. Érlon Péricles e Juliano Moreno)
- 41
Ângelo Franco - Escapada Na Fronteira
- 42
Ângelo Franco - Esperança
- 43
Ângelo Franco - Estrada da Mata (part. Nilton Ferreira)
- 44
Ângelo Franco - Futebolzito No Telho
- 45
Ângelo Franco - Gente Gaúcha e Cavalo
- 46
Ângelo Franco - Jeito Fronteiro
- 47
Ângelo Franco - Manhãzita de Inverno
- 48
Ângelo Franco - Mateando com a saudade
- 49
Ângelo Franco - Memorial de Campo
- 50
Ângelo Franco - Nos Bailes do Seu Jota
- 51
Ângelo Franco - Numa Rádio de Fronteira
- 52
Ângelo Franco - Pelos Fundões Do Brasil
- 53
Ângelo Franco - Recado da Fronteira
- 54
Ângelo Franco - Rio Ibicuí
- 55
Ângelo Franco - Ritual Galponeiro
- 56
Ângelo Franco - Romance de Adaga e Tango
- 57
Ângelo Franco - Romance do Espinho Brabo
- 58
Ângelo Franco - Safra de Esquila
- 59
Ângelo Franco - Tento a tento
- 60
Ângelo Franco - Tributo a Uma Voz Antiga
- 61
Ângelo Franco - Um Campeiro Sem Cavalo
- 62
Ângelo Franco - Uma Visita Das Buenas
- 63
Ângelo Franco - Velho Táta
Tem Marcação no Sodré
Ângelo Franco
na picumã galponeira Hay mate e prosa sincera E algum cuspidor dando fé
Não alonguem a conversa "temo" muito que lidar "Damo" de mão nas trançadas
Parando de chimarrear E um tilintar de chilena
É sinal de que os ventenas tão não forma pra enfrenar
Apura! Pega esse baio, ou quem sabe o alazão
Só deixa o gateado ruano que é o cavalo do patrão
Encilha e já quebra o cacho "Largamo" lançante abaixo repontando a criação
Coisa lindaça uma estância atopetada de vaca
A peonada anda loca com os "zóio" que é umas pataca
Gado parindo em ninhada nunca se viu tanta rês
Se finca o pé nas macegas, te jogo que salta três
Tem um tourinho matreiro pelo chircal amoitado
Mas não se dobra um campeiro com um cusco bueno do lado
Vem do peito um sapucaí o gado vai que só vai é "upa" e já está encerrado
As marcas já tão no fogo "Vamo" largar companheiro Não perca o tempo do pealo
Que o serviço anda ligeiro Pra fuzarca da indiada que arrisca um gineteada
"deixamo" os mais caborteiros
Faca afiada a capricho Serviço feito no chão Cai touro, levanta boi É a sina da
castração
Depois de um lote tratado O meio dia é sagrado para o descanso do peão
Na mesa bóia campeira Pra repor as energias Tem carne gorda pingando
E sinhá Marica anuncia Mondongo à moda da casa
Colhão de touro na brasa e um vinho pra companhia
Não se passem gurizada Que tem serviço em seguida Deixemo abaixar a bóia e demo
de volta pra lida
La na invernada do fundo só tem terneiro taludo E as grotas são desgranidas
A tarde cruza a galope A noite vai se chegando É só largar esse gado
E a jornada vai findando Já chora uma viola amiga Agora é trago e cantiga
Amanhã "seguimo" botando
Coisa lindaça uma estância Atopetada de vaca
A peonada anda loca com os "zóio" que é umas pataca
Gado parindo em ninhada Nunca se viu tanta rês
Se finca o pé nas macegas, te jogo que salta três
É dia de marcação nos varzedos do Sodré