1. 1

    Cesar e caio - Tordilho Negro

  2. 2

    Cesar e caio - Detonando o Coração

  3. 3

    Cesar e caio - Florisbela

  4. 4

    Cesar e caio - Meu Vicio

  5. 5

    Cesar e caio - Muda esse jeito

  6. 6

    Cesar e caio - O sonho não acabou

  7. 7

    Cesar e caio - O Trêm Tá Bom

  8. 8

    Cesar e caio - Tá na veia

  9. 9

    Cesar e caio - Temperinho

  10. 10

    Cesar e caio - Trancado Pra Você

Tordilho Negro

Cesar e caio

Intr.:

Correu notícia que um gaúcho lá da estância do paredão
Tinha um cavalo tordilho negro foi mal domado ficou redomão
Esse gaúcho dono do pingo desafiava qualquer peão
Dava o tordilho negro de presente pra quem montasse sem cair no chão
Eu fui criado na lida de campo não acredito em assombração
Fui na estância topar o desafio correu boato na população

Foi num domingo clareava o dia puxei o pingo e o povo reuniu
Joguei os trastes no lombo do taura murchou a orelha teve um arrepio
Botei a ponta da bota no estribo alguns gaiatos por perto sorriu
Ainda disseram comigo eram oito que boleou a perna montou e caiu
Saltei do lombo e gritei com povo este será o último desafio
Tordilho negro berrava na espora por vinte horas ninguém mais nos viu

Mais de uma légua o pingo corcoveou manchou de sangue a espora prateada
Anoiteceu o povo pelo campo procuravam o morto pela invernada
Compraram vela fizeram o caixão a minha alma estava encomendada
A meia noite mais de mil pessoas desistiu da busca desacorçoada
Daqui um pouco ouviram um tropelo olharam o campo noite enluarada
Eu vinha vindo no tordilho negro feliz saboreando uma marcha troteada

Boleei a perna na frente do povo deixei as rédea arrastar no capim
Lavado em suor o tordilho negro ficou pastando em roda de mim
Tinha uma prenda no meio do povo muito gaúcha e eu falei assim
Venha provar a marcha do tordilho faça o favor monte de selim

Andou no pingo mais de meia hora deu me uma rosa lá do seu jardim
Levei pra casa o meu tordilho negro mais uma história que chega no fim
Intr.:

Correu notícia que um gaúcho lá da estância do paredão
Tinha um cavalo tordilho negro foi mal domado ficou redomão
Esse gaúcho dono do pingo desafiava qualquer peão
Dava o tordilho negro de presente pra quem montasse sem cair no chão
Eu fui criado na lida de campo não acredito em assombração
Fui na estância topar o desafio correu boato na população

Foi num domingo clareava o dia puxei o pingo e o povo reuniu
Joguei os trastes no lombo do taura murchou a orelha teve um arrepio
Botei a ponta da bota no estribo alguns gaiatos por perto sorriu
Ainda disseram comigo eram oito que boleou a perna montou e caiu
Saltei do lombo e gritei com povo este será o último desafio
Tordilho negro berrava na espora por vinte horas ninguém mais nos viu

Mais de uma légua o pingo corcoveou manchou de sangue a espora prateada
Anoiteceu o povo pelo campo procuravam o morto pela invernada
Compraram vela fizeram o caixão a minha alma estava encomendada
A meia noite mais de mil pessoas desistiu da busca desacorçoada
Daqui um pouco ouviram um tropelo olharam o campo noite enluarada
Eu vinha vindo no tordilho negro feliz saboreando uma marcha troteada

Boleei a perna na frente do povo deixei as rédea arrastar no capim
Lavado em suor o tordilho negro ficou pastando em roda de mim
Tinha uma prenda no meio do povo muito gaúcha e eu falei assim
Venha provar a marcha do tordilho faça o favor monte de selim

Andou no pingo mais de meia hora deu me uma rosa lá do seu jardim
Levei pra casa o meu tordilho negro mais uma história que chega no fim

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