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    Chão Vermelho - Farol da Barra

  2. 2

    Chão Vermelho - 165

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    Chão Vermelho - As Tres Manias

  4. 4

    Chão Vermelho - Balança

  5. 5

    Chão Vermelho - Boa Sorte No Nada

  6. 6

    Chão Vermelho - Cavacos Ao Destino

  7. 7

    Chão Vermelho - Depravação

  8. 8

    Chão Vermelho - Desconsideração

  9. 9

    Chão Vermelho - Dia a Dia, Noite a Noite

  10. 10

    Chão Vermelho - Disputa

  11. 11

    Chão Vermelho - Grande Hino

  12. 12

    Chão Vermelho - Labirinto

  13. 13

    Chão Vermelho - Levanta-te

  14. 14

    Chão Vermelho - Liviatan

  15. 15

    Chão Vermelho - Lucarna

  16. 16

    Chão Vermelho - Luneta Audaciosa

  17. 17

    Chão Vermelho - Momentânio

  18. 18

    Chão Vermelho - Paládio

  19. 19

    Chão Vermelho - Ponte Noia

  20. 20

    Chão Vermelho - Presencial

  21. 21

    Chão Vermelho - Reencarnação

  22. 22

    Chão Vermelho - Retiro

  23. 23

    Chão Vermelho - Rio 09

  24. 24

    Chão Vermelho - Solene

  25. 25

    Chão Vermelho - Sua Ação

  26. 26

    Chão Vermelho - Trombetas

  27. 27

    Chão Vermelho - Um Dia, Alice

  28. 28

    Chão Vermelho - Ver

  29. 29

    Chão Vermelho - Você Não Gostou

Levanta-te

Chão Vermelho

Deixe me ver se entendi você
Que garantiu que aqui não seria invadido
E me acorda antes da noite acabar
Pra avisar que viu inimigos lá fora

O estalo lá fora, o ruído é ruim
O açoite no passo acelera o aço
Monte de crinas e derrapa a espada
A relva é ferida por pisadas de ferro

Foi deixado ruinas onde já passou
Mão e pernas voando e a listra
Que escorreu pelo rosto do opressor
Quando era tarde e já não tinha mais volta

Não muito longe dois se cumprimentam
Tudo ao redor ver que é bom cumprimentar
Dois se grudam pra fazer um terceiro
Que depois vem com tudo acabar com a lei

Crias em cisma vêm com varas e paus
Com sangue no olho e coração partido
Outros se arrastam sem poder lutar
Mas mesmo assim não desistem do ideal

..............................................................................!

Quantos não ganharam o seu dia e vai perder
Em um segundo por um simples metal
Em toda história é prático recordar
O jogo sujo do bem e do mal

Turrões se ajuntam pela febre da marra
E esses daqui parecem um só
Ali não vem flautista, nem dançarina
Pois é fim da estrofe e não cabe um pouco mais

Puxe o pino, jogue o cinturão
Erga o ombro, olhe para o lado
“Tanja” a mosca na cabeça da égua
Faça reparo, aperte o “estribilho”

Suspire o último folego dessa vez
Regule o trotar dos animais
Dirija o peito para a fortaleza
E veja que eles todos são como vocês

Uma águia em rasante vem do céu
E pousa em um dos braços ali no meio
Um recém nascido não sabe de sua sorte
E acha graça de cima da torre

..............................................................................!

De meia volta pra ver como tá atrás
E veja nada, pois tudo virou um poeirão
Cambaleie, encare o que vai enfrentar
A incerteza incurável por ali

Jogos de cintura, danças e rapidez
Pegada traiçoeira, norma e demência
Sombra ao ar livre, metragem na capoeira
E o sopro que se divide no estilete

Escudo ao chão, tristeza e perda.
Partes derramadas suspensas no azar
Aperto maldito, rinchado “moribundo”
Outra fileira pronta pra atacar

Carreira desgovernada, fim do “bate cum”
Dedo fatiado pra não dizer que é a mente
Golpe enfraquecido como quem não tem vez
Ali não ponte é onde morre mais

Maestria elegante lembra o fim dos zeros
Do cabo da espada que pegou em um dos “enfrentantes”
Não se pode julgar quem ainda não fez nada
Nem dar a devida importância

Agora pouco foi lembrado o Beiço de Onça
O palhaço brincalhão das 19h
Que fala sério com um tanto ódio
E vem com eles com um estoque de armas

Outro vem aflito quente por falta de ouvido
Percorreu um trecho só pelo impulso
Segurando uma bandeira de sangue
E a inconveniência da linguagem

Dias na floresta, dias no deserto
Dias na praia, dias no nordeste
Dias a viver, dias a morrer
Por uma decisão do sim ou não

Calma e agitação, nada pra fazer
Tudo pra acertar, sem tempo pra resolver
Observar pode ser crime... ou livro
Quando quem viu não deteu o absurdo

Uma multidão deles vem vindo com desordem
Espalhados em todo o arredor
Atraídos pelo fim pra um começo
E nossa gente que lhe tanto confiou?

Estamos cercados
Quase sem saída
Eles não têm piedade
Matam pelo embalo

Convoque a todos que tem defesa
Faça uma barreira em toda a muralha
Além de tudo, muita força de opinião
Pois o medo não traz boa sorte

E diga adeus quem não puder voltar
Tua sentinela vai guardada em quem consegui
Você botou teu peito contra a espada
Teu passo forte balançou a terra firme

Não pare, não pare!
Não fuja do que é justo!
O corpo vai ser despedaçado
Mas a alma fica!!

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