Viva de Verdade

Gustavo Borner

Meu amigo eu acho que consegui
Te olhar de frente, me encarar de frente
Nesse instante não pude mais
Fingir estar bem. Que liberdade!
Sempre quis viver assim!

Sem máscaras, peito aberto
Luz que alumia a minha escuridão
Enquanto eu canto os males se vão
E a vida que sempre sonhei vivo agora, então

Aprendendo a dar valor ao que realmente tem
Só vou viver o que você disser que faz bem
Muitas opiniões, muitas teses e teorias
Mas quem tem compromisso comigo
Morreu por mim naquele dia

E de lá pra cá, todos os dias
Morro pra viver um pouquinho mais
Louco pro mundo inteiro
Mas contigo eu fecho, parça, não abro mais

Toda minha vida viva de verdade
Até que enfim caiu esse muro de falsidade
À voz de anjos e de homens uno o meu cantar
Pode acreditar, vou mergulhar
No teu mar

Linda paisagem, vou ao teu encontro
Desintoxicado, lavado, tô pronto
A sujeira que me envergonhava
Tá na vida passada
Que só me lembra de ser grato
A você, meu camarada

Que trabalho doido te deu
Pra me tirar daquele velho breu, velho eu
Muitos erros se acumularam
Nada que o seu sangue não seja páreo!

Toda minha vida viva de verdade
Até que enfim caiu esse muro de falsidade
À voz de anjos e de homens uno o meu cantar
Pode acreditar, vou mergulhar
No teu mar

É questão de convicção
Daquelas que não se consegue abrir mão
Não é que fui pensando e chegando a uma conclusão
Quando estava só alguém foi Deus na minha confusão

Uma conversa, um abraço nos dias tristes
Uma promessa de conta comigo, hippie
Pode deixar que eu te ensino a caminhar
E naquele irmão eu te ouvi falar

E nessa história já se vão 17 anos
Lágrimas correm de alegria
Por te conhecer todos os dias
Por te ouvir falar todos os dias

Não tem caô, nem busca por dinheiro
A terra inteira testemunha minhas palavras, parceiro
E eu mesmo sou a palavra viva
Em carne, osso e uma dose de ousadia

Limpo só por hoje e pelo resto da eternidade
A minha droga é fazer a tua vontade
Porque da minha eu já cansei
Mentiram pra mim, eu tô ligado, eu sei

Me disseram que a vida é só buscar prazer
Mas que prazer é esse? No final quero morrer!
De tanta solidão e vazio generalizado
Como um copo plástico de um vinho barato

Descartado no final da noite
Motivo de piada, o bobo da corte
Nunca mais, brother, tô fora
Minha carne grita, mas chegou a hora
De deixar o teu espírito comandar
Teu servo ouve, pode falar

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