1. 1

    Sócrates Gonçalves - Amor de Camões

  2. 2

    Sócrates Gonçalves - Baobá

  3. 3

    Sócrates Gonçalves - Será Melhor

  4. 4

    Sócrates Gonçalves - A Sonhar

  5. 5

    Sócrates Gonçalves - Atemporal

  6. 6

    Sócrates Gonçalves - Batuque

  7. 7

    Sócrates Gonçalves - Cadência do Meu Peito

  8. 8

    Sócrates Gonçalves - Como Um Punhal

  9. 9

    Sócrates Gonçalves - Despertar Pra Mim

  10. 10

    Sócrates Gonçalves - Dois Lados

  11. 11

    Sócrates Gonçalves - Feita Pra Você Nomear

  12. 12

    Sócrates Gonçalves - Felicidade a Um Real

  13. 13

    Sócrates Gonçalves - Feliz Sem Saber

  14. 14

    Sócrates Gonçalves - Forró Moreno

  15. 15

    Sócrates Gonçalves - Hoje É Ontem Pra Amanhã

  16. 16

    Sócrates Gonçalves - Lugar Comum

  17. 17

    Sócrates Gonçalves - Mais do Mais

  18. 18

    Sócrates Gonçalves - Manhã de Sol No Teu Olhar

  19. 19

    Sócrates Gonçalves - Me Ensina

  20. 20

    Sócrates Gonçalves - Meu canto

  21. 21

    Sócrates Gonçalves - Minha Menina

  22. 22

    Sócrates Gonçalves - Noite Vida Inteira

  23. 23

    Sócrates Gonçalves - Noite Vida Inteira

  24. 24

    Sócrates Gonçalves - O Som do Entardecer

  25. 25

    Sócrates Gonçalves - Ônibusantaterezinhatorregalante (ao vivo)

  26. 26

    Sócrates Gonçalves - Ônibussantaterezinhatorregalante

  27. 27

    Sócrates Gonçalves - Reggae Bom

  28. 28

    Sócrates Gonçalves - Rio Entre a Rua e a Calçada

  29. 29

    Sócrates Gonçalves - Seduzir

  30. 30

    Sócrates Gonçalves - Tanta Falta

  31. 31

    Sócrates Gonçalves - Thalita

  32. 32

    Sócrates Gonçalves - Trabalhador de Alugel

  33. 33

    Sócrates Gonçalves - Uma Canção Assim

  34. 34

    Sócrates Gonçalves - Xote da liberdade

Trabalhador de Alugel

Sócrates Gonçalves

Camisa toda rasgada e o rosto todo suado
Na cabeça um dilema entre a morada e o roçado
Doze horas do dia, ele vê a serra tremer
Não quer voltar pro almoço pra ver menino sofrer

Procura uma sombra e senta pra descansar
Olhando um eito de mato que ainda falta limpar
Aperta a imbira que serve de cinturão
E com a ponta da faca ele tira espinho da mão

Ó vida triste, eita destino cruel
Como é sofrido o trabalhador de aluguel

O sol se esconde ele volta para o seu bem
Assobiando a canção pra ela saber que ele vem
Chega ao terreiro e vê a porta se abrir
Encara um rosto tristonho se esforçando pra sorrir

Olha na mesa os pratos quase vazios
Sente no corpo toda a espécie de arrepio
Se faz de forte e diz sorrindo pra mulher:
Bote o cumê pros minino, que hoje eu só quero café

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