Arte de Ser Sertão

Victor Lopez

Movimento de arte soberana
Que atua em meu peito saudosista
Nas trincheiras com gritos estridentes
Soltam o sangue seco nas correntes
Agarrado na saia de Maria
Deseja tornar-se independente

A história de Antônio conselheiro
Inspirou Euclides escrever
A magia da guerra de Canudos
Onde se pode ouvir e pode ver
Conselheiro gritando pro seu povo:
Tem que ter fé pra sobreviver

Meu sertão
Arte então
Porque só a seca aparece na televisão

Minha vida tentando ser urbana
E eu tentando virar um forrozeiro
Com saudades do toque da sanfona
No momento me sinto um estrangeiro
O triângulo no ouvido o tempo inteiro
E o coração virando um zabumbeiro

Alecrim, caçutinga, pau-de-rato
Jirimum, milho verde e farinha
Mocotó, maniçoba e rabada
Jabuti, jaca e melancia
Cavalo, jegue, boi, cutia
Adeus até outro dia

Caipora, saci e curupira
Reisado, quadrilha e balão
Os causos de Zé da fazenda
Xaxado, xote, côco e baião
É um pouco da história popular
Simplesmente arte de ser Sertão

Meu sertão
Arte então
Porque só a seca aparece na televisão

Caipora, saci e curupira
Reisado, quadrilha e balão
Os causos de Zé da fazenda
Xaxado, xote, côco e baião
É um pouco da história popular
Simplesmente arte de ser Sertão

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