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    Vultos - Enquanto Ainda Houver Cigarros No Bolso do Casaco

  2. 2

    Vultos - Colecionador de Lembranças

  3. 3

    Vultos - Minhas Lágrimas

  4. 4

    Vultos - A Mais Triste Manhã

  5. 5

    Vultos - Certas Noites Eternas

  6. 6

    Vultos - Eterna Dor

  7. 7

    Vultos - O Riso

  8. 8

    Vultos - Incógnito

  9. 9

    Vultos - Lágrimas de Crianças Mortas

  10. 10

    Vultos - O Abismo

  11. 11

    Vultos - O Abismo e Seu Duplo

  12. 12

    Vultos - Pálida

  13. 13

    Vultos - Quando a Escuridão Dominar (Morpheus Affinito)

O Riso

Vultos

O riso -- o voltairesco clown -- quem mede-o?!
-- Ele, que ao frio alvor da mágoa humana,
Na via-láctea fria do nirvana,
Alenta a vida que tombou no tédio!

Que à dor se prende, e a todo o seu assédio,
E ergue à sombra da dor a que se irmana
Lauréis de sangue de volúpia insana,
Clarões de sonho em nimbos de epicédio!

Bendito sejas, riso, clown da sorte
-- Fogo sagrado nos festins da morte
-- Eterno fogo, saturnal do inferno!

Eu te bendigo! No mundano cúmulo
És a ironia que tombou no túmulo
Nas sombras mortas de um desgosto eterno!

(Termina aqui o poema original)quem mede o riso, mede o pranto?
Todos estão indo, sabem para onde?
Quem molda o riso, molda a máscara?
Não é a dimensão do festim, a mesma do sepulcro?
Ah, a volúpia humana, que antecede o desgosto
(Diz algo ininteligível)

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