Naquele porto os metalómanos barcos
 
 Esmagam a paisagem
 
 De energia brutal, parada.
 
  
  Num barco soviético
 
 O marinheiro põe o punho a meio gás
 
 Como o comunismo enjeitado na sua terra.
  
 
 Disse-lhe que portugal ainda tinha muitos comunistas
 
 Mas o que ele queria saber era onde havia señoritas
 
 Que o levassem a dar uma volta.