1. 1

    Adair de Freitas - Changueiro De Vida E Lida

  2. 2

    Adair de Freitas - De Já Hoje

  3. 3

    Adair de Freitas - Meu Canto

  4. 4

    Adair de Freitas - Previsão

  5. 5

    Adair de Freitas - Romance de Um Peão Posteiro

  6. 6

    Adair de Freitas - Homenagem A Gildo De Freitas

  7. 7

    Adair de Freitas - Milonga Do Vaqueano

  8. 8

    Adair de Freitas - Pampeano

  9. 9

    Adair de Freitas - Canto Alegretense

  10. 10

    Adair de Freitas - Cantiga Da Esperança

  11. 11

    Adair de Freitas - O Guri e o Rio

  12. 12

    Adair de Freitas - Polka Do Serro Chato

  13. 13

    Adair de Freitas - Cantiga Para Um Novo Mundo

  14. 14

    Adair de Freitas - Canto Ao Garrão de Pátria

  15. 15

    Adair de Freitas - Chasque a Don Avelino

  16. 16

    Adair de Freitas - Coplas de Saudade

  17. 17

    Adair de Freitas - De Campo e Galpão

  18. 18

    Adair de Freitas - Galponeiras Emoções

  19. 19

    Adair de Freitas - Herança

  20. 20

    Adair de Freitas - Milonga Para Um Gauderiar

  21. 21

    Adair de Freitas - O Rancho Dos Meus Sonhos

  22. 22

    Adair de Freitas - Por um Canto Xucro

  23. 23

    Adair de Freitas - Prá Cantar Meu Cavalo

  24. 24

    Adair de Freitas - Quando Tropear é um Ofício

  25. 25

    Adair de Freitas - Razões Para Cantar Agora

  26. 26

    Adair de Freitas - Romance De Rio E Remo

  27. 27

    Adair de Freitas - Searas De Paz

  28. 28

    Adair de Freitas - Sementes de Vida

  29. 29

    Adair de Freitas - Um Homem Sem Pão

De Campo e Galpão

Adair de Freitas

O Sol, num galope, fugiu pro poente
Deixando, no rastro, gaúchos campeiros
Que, ao fim de outro dia, rumeiam' pra estância
No lombo dos fletes, eternos parceiros

O velho galpão se alegra de novo
Ao som das esporas, relinchos, risadas
O velho caseiro já tem fogo grande
Pro mate que mata a sede da indiada

Um cusco pitoco, parceiro de campo
No ventre de um laço se enrosca impaciente
Parece entender os causos e prosas
Pois, sempre na lida, se encontra presente

A luz que emana das chamas do fogo
Completa a silhueta de um taura que canta
Que os versos que trança tem vozes de campo
Que aflora sua alma de homem da pampa

As chamas consomem o cerne do angico
Restando o silêncio e o rubro das brasas
Pra serem sinuelos parindo manhãs
Com o Sol que, nas frinchas, vem dando, ô, de casa

Se ascendem auroras no ronco dos mates
Campeiros se aprontam pra outro careio
Se vão qual centauros pra outras coxilhas
Cavalos e homens, parceiros do arreio

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