1. 1

    Adeildo Vieira - Cavalo Alazão

  2. 2

    Adeildo Vieira - Amorério

  3. 3

    Adeildo Vieira - Alegria de Farol

  4. 4

    Adeildo Vieira - Chega Junto

  5. 5

    Adeildo Vieira - Com O Pé Direito

  6. 6

    Adeildo Vieira - Há Braços

  7. 7

    Adeildo Vieira - Um, Dois, Três, Viva!!!

  8. 8

    Adeildo Vieira - Cais

  9. 9

    Adeildo Vieira - A Juventude

  10. 10

    Adeildo Vieira - Artista Popular

  11. 11

    Adeildo Vieira - Autoestima

  12. 12

    Adeildo Vieira - Cara Cardíaca

  13. 13

    Adeildo Vieira - Cara de Santo

  14. 14

    Adeildo Vieira - Carapuça (A quem interessar possa)

  15. 15

    Adeildo Vieira - Coma, Mesa E Banho

  16. 16

    Adeildo Vieira - Diário de Bordo

  17. 17

    Adeildo Vieira - Fluvial

  18. 18

    Adeildo Vieira - Fora do Circo

  19. 19

    Adeildo Vieira - Mamma Jaz

  20. 20

    Adeildo Vieira - Manus, Manus

  21. 21

    Adeildo Vieira - Memória Das Águas

  22. 22

    Adeildo Vieira - Naus E Nada

  23. 23

    Adeildo Vieira - Ok, você venceu!!!

  24. 24

    Adeildo Vieira - Olhos de Paisagem

  25. 25

    Adeildo Vieira - Paixão Versus Amor

  26. 26

    Adeildo Vieira - Quem Foi

  27. 27

    Adeildo Vieira - Quem Inventou o Samba

  28. 28

    Adeildo Vieira - Rio Abaixo

Olhos de Paisagem

Adeildo Vieira

Olhos de paisagem quando a estrada é escura
Olhos doces na candura
Olhos de coragem prá flertar perigo
Olhos nos olhos do amigo

Um olhar sereno
Que no serenar da alma escura nasce a luz que vem de dentro da dor
Um olhar distante
Quando, num prá sempre, o olhar do tempo faz fechar os olhos de um
grande
amor

Ante os olhos do poeta
Toda janela é aberta
E toda fresta monta o olhar da luz

Vida no olhar do esteta
Vitral na arquitetura da amargura
Traço que seduz

Grato, caro amigo, pelo olhar errante
Por ti o farol deu-se a navegar
Barco na procela
E a estrela-guia é cadente, mas aponta sempre para o mar de dentro

Grato pelas horas
Por brincar com o ocaso e com a aurora
Teu brinquedo é a luz, o tempo e o lugar

Grato pelos dias
Por aguar amores de Maria
Portuária dor de se navegar

Grato pelos anos
Por falar dos meus mais doces planos
Barco de papel carregando o mar

Já que a vida se insinua
Faço o dever de rua dos teus versos
E eis que vivo em paz...

Nau de amores que flutua
Entre a eternidade e a saudade
E eu velando o cais

Ilumina o astrolábio que se perdeu

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