Há de ser bonito Há de ser Há de ser finito Há de ser Há de ser sereno Há de ser perene Há de ser efêmero
Há de ser pecado Há de ser Há de ser sagrado Há de ser Há de ser volúvel Há de ser ambíguo Há de ser altivo
Construirei nosso ninho Nas paredes do penhasco Pra que nenhum paparazzi Ouse quebrar nosso casco Nas pedras de uma caverna Vou deixar a nossa história Para que o vento do tempo Não nos apague da memória
Há de ser impune Há de ser Há de ser insone Há de ser Há de ser escândalo Há de ser relâmpago, ciclone
Há de ser exílio Há de ser Há de ser retiro Há de ser Há de ser luxúria Há de ser promessa Há de ser ternura
Cientistas e arqueólogos Registrarão indícios De que uma estranha energia Paira por nossos vestígios O sentimento resistirá Aos tempos como fóssil E o mundo então saberá Que ali viveu o amor mais dócil
Construirei nosso ninho Nas paredes do penhasco Pra que nenhum paparazzi Ouse quebrar nosso casco Nas pedras de uma caverna Vou deixar a nossa história Para que o vento do tempo Não nos apague da memória
Há de ser bonito Há de ser Há de ser finito Há de ser Há de ser sereno Há de ser perene Há de ser efêmero