1. 1

    Cenair Maicá - Canto Dos Livres

  2. 2

    Cenair Maicá - Da Terra Nasceram Gritos

  3. 3

    Cenair Maicá - Balseiros do Rio Uruguai

  4. 4

    Cenair Maicá - Bolicho

  5. 5

    Cenair Maicá - Terra Vermelha

  6. 6

    Cenair Maicá - Belezas Missioneiras

  7. 7

    Cenair Maicá - João Sem Terra

  8. 8

    Cenair Maicá - Baile do Sapucay

  9. 9

    Cenair Maicá - Homem Rural

  10. 10

    Cenair Maicá - Balaio, Lança e Taquara

  11. 11

    Cenair Maicá - Bochinchando

  12. 12

    Cenair Maicá - Canto Missioneiro

  13. 13

    Cenair Maicá - Luz dos Teus Olhos

  14. 14

    Cenair Maicá - Eu e o Rio

  15. 15

    Cenair Maicá - Fandango Na Fronteira

  16. 16

    Cenair Maicá - Gana Missioneira

  17. 17

    Cenair Maicá - Missioneirita

  18. 18

    Cenair Maicá - Quero Voltar

  19. 19

    Cenair Maicá - Rio de Minha Infância

  20. 20

    Cenair Maicá - Caminhos

  21. 21

    Cenair Maicá - Chimarrita Sem Fronteira

  22. 22

    Cenair Maicá - Km 11

  23. 23

    Cenair Maicá - Meu Canto

  24. 24

    Cenair Maicá - Milonga

  25. 25

    Cenair Maicá - O Louco

  26. 26

    Cenair Maicá - Puente Pessoa

  27. 27

    Cenair Maicá - Rancheira do Tio Bilia

  28. 28

    Cenair Maicá - Rio Ibicuí

  29. 29

    Cenair Maicá - Sonho de Pescador

  30. 30

    Cenair Maicá - Abraço Missioneiro

  31. 31

    Cenair Maicá - Bochincho

  32. 32

    Cenair Maicá - Caray Canete

  33. 33

    Cenair Maicá - Companheira Liberdade

  34. 34

    Cenair Maicá - Entre o Guaíba e o Uruguai

  35. 35

    Cenair Maicá - Filosofia do Gaudério

  36. 36

    Cenair Maicá - Galpão

  37. 37

    Cenair Maicá - Guitarra

  38. 38

    Cenair Maicá - Mágoas de Posteiro

  39. 39

    Cenair Maicá - Miguel Caraí

  40. 40

    Cenair Maicá - Romance do Pala Velho

  41. 41

    Cenair Maicá - Sai da Moita

  42. 42

    Cenair Maicá - Última Lembrança

Guitarra

Cenair Maicá

(Milonga)

Velha guitarra pampeana que meus penares acorda
Neste alambrado de cordas espichado na coxilha
Boto na forma a tropilha de antigas evocações
Desde as velhas reduções aos combates farroupilhas.

Bem junto do meu peito, eu sinto quando ponteio,
Que vou parando rodeio no invernadão da saudade,
Quando guascas de outra idade nos entreveros de guerra
Fizeram da nossa terra o templo da liberdade.

Traduzes com teus lamentos, nesta milonga campeira
O linguajar da fronteira e o riso xucro da china
Pois esta toada divina que o vento trouxe dos Andes
Mesclou-se aqui no Rio Grande com vozes da Cisplatina

Falado:
Tu chegaste na pampa na era das descobertas
Quando as fronteiras abertas não te negaram passagem
Foste rústica e selvagem nestes rincões campesinos.

Cantado:
Que teus acordes divinos
Firmaram na solidão
O forte traço de união
Entre o guasca e os beduínos.

Falado:

Ó velho traste andarengo que ninguém sabe a querência,
Pois é a mesma na essência, inglesa, russa, espanhola.

Guitarra, violão ou viola, tenhas o nome que for
Para este guasca cantor a ti não faltam virtudes
E mesmo em linguagem rude, balbuciada enrouquecida,
Velha guiatarra querida permita que eu te saúde.

Playlists relacionadas Ver mais playlists

Momentos

O melhor de 3 artistas combinados