1. 1

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Meu papagaio

  2. 2

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Ruas de Ará

  3. 3

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Aracaju

  4. 4

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - A mestiça

  5. 5

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Fim de Primavera

  6. 6

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Cheiro de Terra

  7. 7

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Cheiro da Terra

  8. 8

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Desculpe o Modo

  9. 9

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Aracaju Menina

  10. 10

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Serpente

  11. 11

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Um Canto do Brasil

  12. 12

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Transbrasileiro

  13. 13

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Cor de Laranja

  14. 14

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Pecado de Pássaro

  15. 15

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Sofrendo

  16. 16

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - A Madrugada

  17. 17

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Amor Roxo

  18. 18

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Bolero Parabello

  19. 19

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Camará

  20. 20

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Chuva de verão

  21. 21

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Crepúsculo

  22. 22

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Disseram

  23. 23

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Festa no mato

  24. 24

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Minha Maior Vontade

  25. 25

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Noite Morena

  26. 26

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Quixabeira

  27. 27

    Chiko Queiroga & Antônio Rogério - Seculou

Uma mestiça no requebrado
Fazia o homem desassisar
Lá na baiuca, no seu bailado
Fazia o homem se embriagar
E cativava os forasteiros
Deixavam os negros na escravidão
No desamparo, do desarrimo
Deixavam-os sempre sem um tostão
Que mistério é esse negra
Que faz se embriagar, os nobres
E os pobres peões lá da redondeza
Depois torturá-los, matando-os de tesão e desejo
E abandoná-los sem revelar seu segredo

Lá vem negra cheia de ouro
Seu caminhado faz provocar
E as comadres prendem os maridos
Temem a mestiça que vai passar
Na meia noite cadê os homens
Suas mulheres a perguntar
Estão na bodega tomando vinho
Vendo a mestiça se requebrar

Que mistério é essa negra
Que tira os homens das damas
Que a desejam bela na lama, que a sua na cama
E a cidade apavorada, suas mulheres a condenar
A tal mulata, numa passeata, pedindo a forca ou sua prisão
Mas o emissário foi seduzido deixou a nega em libertação
E as esposas tão ardejantes já não sabiam porque razão

Que mistério é essa negra
Que tem a guarda dos homens, que doma os soldados
Que tornam-se seus gradiães
A namorada dos homens da cidade
Alimentava ódio na região
E as madames aborrecidas
Resolveram dar fim a situação
Tocaram fogo no seu barraco
Amanheceu só cinzas sobre o chão
Diante das cinzas choravam os homens
Por terem perdido a sua paixão

Que mistério é essa negra
Que fez o homem chorar
Pois homem não chora
Pois ela lhe fez lagrimar

Lá na cidade ainda choravam
Sobre as ruínas do barracão
O homem nobre, o homem pobre
Todos unidos numa oração
Mas de repente lá surge a negra
Sobre a garupa de outro vilão
Passou um sorriso tão devassado
E acenou pros débeis machões

Que mistério é esse negra
Que faz se embriagar, os nobres
E os pobres peões lá da redondeza
Depois torturá-los, matando-os de tesão e desejo
E abandoná-los sem revelar seu segredo

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