Pele Clara / Olhos de Sanga

Daniel Torres

Por mateador miro longe da varanda aqui do posto
Como pode tanto campo lhe solvejou teu rosto
Cada alegria das aves me comove, me consome
A cada cerro se perde sussurrando o mesmo nome

Pele clara olhos de sanga, vestido chita amarela
Vou me apear pra amar, meu fronte junto a janela
Florezita tão mais flor, que as floradas do jardim
Mescla de tuna e pitanga, com fragrância do jasmim

Por mateador miro o mate, me vem as cores bonitas
Um tanto de alma tiranas, nos jeitos de chamarrita
Rosto lindo de mulher, pra encher o ninho de amor
Seria o fim dessa ausência e da solidão de um cantor

Pele clara olhos de sanga e uma harmonia tão bela
Num restingal de pitanga, florido em frente a janela
O canto alegre das aves, me comove me consome
Em cada silbido suave, repete mais o teu nome

Por mateador miro lejos, além porteira do posto
Parece que o campo esconde o semblante do teu rosto
Florezita tão mais flor, que as floradas do jardim
Mescla de um sonho de amor, com perfume de jasmim

Pele clara olhos de sanga, cinchando ânsia haragana
E arrastar pro meu catre, essa flor de alma tirana
Rosto de mulher poesia, tão sedenta de carinhos
Beijos com gosto de vinho, aroma flor de pitanga

Por mateador miro o mate, me vem as cores bonitas
Um tanto de alma tirana, nos jeitos de chamarrita
Rosto lindo de mulher, pra encher o ninho de amor
Será o fim dessa ausência e da solidão de um cantor

Pele clara olhos de sanga e uma harmonia tão bela
Num restingal de pitanga, florido em frente a janela
O canto alegre das aves, me comove me consome
Em cada silbido suave, repete mais o teu nome

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