1. 1

    Diabo na Cruz - Tão Lindo

  2. 2

    Diabo na Cruz - Vida de Estrada

  3. 3

    Diabo na Cruz - Balada

  4. 4

    Diabo na Cruz - Dona Ligeirinha

  5. 5

    Diabo na Cruz - Luzia

  6. 6

    Diabo na Cruz - Terra Ardida

  7. 7

    Diabo na Cruz - Bomba Canção

  8. 8

    Diabo na Cruz - Malhão 3.0

  9. 9

    Diabo na Cruz - Portugal

  10. 10

    Diabo na Cruz - Lengalenga

  11. 11

    Diabo na Cruz - Ó Luar

  12. 12

    Diabo na Cruz - Os Loucos Estão Certos

  13. 13

    Diabo na Cruz - Procissão

  14. 14

    Diabo na Cruz - Roque da Casa

  15. 15

    Diabo na Cruz - Bico De Um Prego

  16. 16

    Diabo na Cruz - Canção Do Monte

  17. 17

    Diabo na Cruz - Chegaram Os Santos

  18. 18

    Diabo na Cruz - Forte

  19. 19

    Diabo na Cruz - Fronteira

  20. 20

    Diabo na Cruz - Ganhar o Dia

  21. 21

    Diabo na Cruz - Sete Preces

  22. 22

    Diabo na Cruz - Siga a Rusga

  23. 23

    Diabo na Cruz - Bom Tempo

  24. 24

    Diabo na Cruz - Casamento

  25. 25

    Diabo na Cruz - Combate Com Batida

  26. 26

    Diabo na Cruz - Corridinho do Verão

  27. 27

    Diabo na Cruz - Dom Fuas Roupinho

  28. 28

    Diabo na Cruz - Fecha a Loja

  29. 29

    Diabo na Cruz - Memorial Dos Impotentes

  30. 30

    Diabo na Cruz - Moça Esquiva

  31. 31

    Diabo na Cruz - O Regresso Da Lebre

  32. 32

    Diabo na Cruz - Pioneiros

  33. 33

    Diabo na Cruz - Saias

Vida de Estrada

Diabo na Cruz

Siga em fila vai
Nove emprego cinco sai
Quinto império do atalho
Bomba, escola, pão, talho

Trívia, televisão
Aurora do quadrilião
No ar um cheiro a esturro
Bom pró esperto, mau pró burro

Perto, tão perto do oásis no deserto
Longe, tão longe de ir lá hoje
Mora, demora
O que é bom nunca é pra agora
Quem me dera ir daqui pra fora

Trânsito no Jamor
A ouvir notícias do terror
Troika, bolha imobiliária
É cara a vida e a pensão precária

Água, cabo, net
Luz, ginásio, yoga, creche
IUC, IMI, IRS
Paga paga, esquece esquece

Fraco tão fraco o Sol neste buraco
Boa, tão boa a vida boa
Mora, demora
O que é bom nunca é pra agora
Quem me dera ir daqui pra fora

Mergulhar, mãos no volante e adiante
Pra qualquer lugar
Vidro aberto, rádio alto, no asfalto
Sem me apoquentar
Saborear o mar, as serras
Cobrir-me de pó e geada
Roer o osso desta terra
Na vida de estrada

Sismo no Japão
Zara, nova coleção
Espionagem, guerra, muda o tema
Woody Allen no cinema

Zapping e jornal
Série e logo futebol
O vizinho num concurso
A fazer figura de urso

Chato, tão chato papar grupo barato
Oco, tão oco o circo louco
Mora, demora
O que é bom nunca é pra agora
Quem me dera ir daqui pra fora

Mergulhar, mãos no volante e adiante
Pra qualquer lugar
Vidro aberto, rádio alto, no asfalto
Sem me apoquentar
Saborear o mar, as serras
Cobrir-me de pó e geada
Roer o osso desta terra
Na vida de estrada

Onde não há prazos nem obrigações
Não há debates nem euromilhões
Onde o Sol eleva e a frescura acata
Sem consulta ao homeopata

Onde a cura é sem vacina
E a cardina é sem pesar
Por lagoas e colinas
Vê-se a lágrima a secar

Dá o vento na cara
E nada nos para
Nada nos para

Perto, tão perto do oásis no deserto
Longe, tão longe de ir lá hoje
Mora, demora
O que é bom nunca é pra agora
Quem me dera ir
Quem me dera ir daqui
Quem me dera ir daqui pra fora

Mergulhar, mãos no volante e adiante
Pra qualquer lugar
Vidro aberto, rádio alto, no asfalto
Sem me apoquentar
Saborear o mar, as serras
Cobrir-me de pó e geada
Roer o osso desta terra
Na vida de estrada

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