Fluindo, o sonho, a sina e o som
 
     brotando da minha boca
 
 Esculpindo no barro moreno do corpo
 
     o ferro brutal da vida
 
 Negando o frágil sopro do corpo
 
     com o duro cinzel do espírito
 
 Inventando o necessário movimento
 
     movimento necessário invertendo
 
     pra não estar morto
 
 Xaxando, sambando, frevando
 
     ou sem saber dançar direito
 
     renascer das cinzas